Terceiro tumor mais frequente na população feminina, o câncer de colo de útero perde apenas para o de mama e para o de colorretal e é quarta causa de morte de mulheres por essa doença no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença é o exame preventivo Papanicolau que nos dias atuais já avançou para 44% da identificação das lesões.
A maioria dos casos de câncer de colo de útero é causada por esse vírus. Por isso, a melhor maneira de prevenir é a vacina, disponível na rede pública para meninas de 9 a 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos. A procura, porém, ainda é baixa. Entre 2013 e outubro do ano passado, 61,9% do público alvo feminino buscou a imunização.
Para quem já passou dessa idade e não tomou a vacina, o exame preventivo ajuda a identificar lesões precursoras.
“Essas lesões não apresentam sintomas. Quando não são tratadas adequadamente, podem evoluir para o câncer invasor de colo uterino”, informa a responsável técnica distrital de ginecologia oncológica da Secretaria de Saúde (SES), Indara Braz.
O rastreamento pelo papanicolau deve ser feito pelas mulheres entre 25 e 64 anos de idade que já iniciaram a vida sexual. A recomendação é que esse procedimento seja realizado a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Em consonância com a Diretriz nº 7, a campanha confirma o compromisso socioeducativo do Sesc em assegurar melhores padrões de vida, com elevação das condições materiais e imateriais da existência de pessoas e comunidades, com o fortalecimento da autonomia por meio da ação educativa.