Espetáculo gratuito da companhia Fulano di Tal (MS) estreia em Rio Branco neste fim de semana. Entrada franca e classificação livre.
Pela primeira vez em Rio Branco, a consagrada companhia Fulano di Tal, do Mato Grosso do Sul, apresenta o espetáculo “A Fabulosa História do Guri-Árvore”, uma montagem sensível e poética inspirada na obra do escritor Manoel de Barros.
As sessões acontecem neste sábado (09) e domingo (10), às 19h, no Teatro de Arena do Sesc Centro. A entrada é gratuita e a classificação é livre, ideal para toda a família.
Criada pelos atores Edner Gustavo e Douglas Moreira, a peça emociona públicos de todas as idades ao resgatar a beleza da infância, da simplicidade e das relações afetivas. A obra se inspira na linguagem lúdica e inventiva de Manoel de Barros, um dos maiores nomes da poesia brasileira.
“O espetáculo valoriza a amizade — entre irmãos, amigos da escola, professores, avós — e transforma tudo isso em uma memória afetiva, em algo gostoso de lembrar”, explica Edner.
Além de entreter, a peça desperta o imaginário de adultos e crianças.
“As crianças descobrem o quintal, espaço quase inexistente nas casas de hoje, e conhecem como os pais se divertiam. Já os adultos se emocionam com a lembrança da infância, dos pés descalços no quintal dos avós”, completa o ator.
Mais do que teatro: reflexão e formação
Na segunda-feira (11), às 19h, também no Teatro de Arena do Sesc, o grupo promove o Pensamento Giratório, uma roda de conversa aberta ao público sobre o processo criativo e os caminhos poéticos da companhia. Uma oportunidade de mergulhar nos bastidores do espetáculo e refletir sobre o papel da arte popular na formação cultural.
Sobre o grupo
Fundado em 2003, na cidade de Campo Grande (MS), o grupo Fulano di Tal é conhecido por sua forte identidade poética e popular. Ao longo dos anos, encenou obras de autores como Ariano Suassuna, Chico Buarque, Dias Gomes, além de diversas criações autorais, levando o teatro a diferentes regiões do país.
Com “A Fabulosa História do Guri-Árvore”, o grupo convida o público a reviver a infância, reconectar-se com a natureza e redescobrir o encanto das pequenas coisas — tudo isso com a poesia simples e profunda de Manoel de Barros como fio condutor.