A bocha adaptada é um esporte paralímpico que se constitui em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack, bolim ou bola-alvo). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos.
É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes, no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) e no Acre, pela Associação Paradesportiva Acreana (APA).
Quem é a Atleta
Rita de Cássia Albuquerque Andrade ou simplesmente Ritinha começou paixão pela bocha no ano de 2012, quando entrou na APAE de Cruzeiro do Sul e teve contato com o esporte que transformou a sua vida.
Participou na classe BC1 de Campeonatos dentro e fora do Estado. Porém, por falta de apoio ficou inativa por um longo período. Entretanto, mesmo parada eu nunca perdeu a vontade de voltar para as quadras, porque a bocha lhe fez evoluir em vários aspectos e movimentos. Por isso, sempre lutou para retornar.
E em 2017, esse retorno aconteceu. Voltou na categoria adulta e com apoio da família e amigos, do professor Núbio que a acompanhava, do Estado, da Delegação de Bocha do Acre, da F10 Fenômeno Academia, da Escola Craveiro Costa, do professor Onassis, da Clínica Vitalle, das lojas Gazin, e Prefeitura de Cruzeiro do Sul nos anos de 2017 e 2018 consegui ser campeã Estadual e Regional, conquistando assim, vaga para o Brasileiro desses respectivos anos.
Já em 2019, foi prata no Estadual e bronze no Regional. Está classificada para o Brasileiro novamente. Entretanto, para trilhar esse caminho de vitórias, derrotas e muitos aprendizados treinava nos corredores de sua casa e da clínica onde faz fisioterapia. Só bem depois, foi tendo acesso às quadras. Primeiro veio a quadra da Escola Craveiro Costa, depois a do Ginásio Jader Machado.
Ajuda do Sesc
Em 2019 a atleta passou a ter o Sesc Cruzeiro do Sul com parceiro em suas atividades onde treina rotineiramente com toda assistência. “Treinar nesse novo espaço com a minha nova assistente Keith é uma experiência bastante enriquecedora, porque a qualidade da quadra é maravilhosa e é bem parecida com às do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, situado em São Paulo. Assim, por causa dessa
semelhança o impacto de estrutura será bem menor quando eu viajar para competir, além disso, a quadra do Sesc tem ajudado a evoluir o meu patamar nas jogadas. Com certeza, por toda a minha caminhada e a cada degrau que Deus me abençoar alcançar para chegar ao meu objetivo maior que é a seleção brasileira de bocha eu sempre terei a imensa gratidão por essa oportunidade que o Sesc em parceria com a Prefeitura de Cruzeiro do Sul oportuniza na minha vida de atleta no momento”, disse Riitinha.
A gerente do Sesc Cruzeiro do Sul Laura Ferraz, explicou a importância do apoio a atleta . “Nos do Sesc estamos muito felizes com essa parceria com a Ritinha, pois é uma pessoa muito dinâmica e dedicada e com isso trabalhamos o caráter social do Sesc”, disse Laura.